Entrevista concedida pelo Sr. Eduardo Cappia sob a ótica do comitê técnico da AESP – Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo e SET – Sociedade de Engenharia de Televisão à Daniela Leonel, Gerente de Marketing da Cadena. Ele destaca os principais acontecimentos do meio rádio em 2022 e as perspectivas e tendências para 2023.
Daniela Leonel – Sr. Eduardo Cappia, primeiramente muito obrigada por falar com a Cadena. Sob ótica da AESP/SET quais foram os principais acontecimentos no Meio Rádio no ano de 2022 ?
Eduardo Cappia – “Eu quem agradeço! O meio rádio em 2022 passou pelas comemorações do centenário do Rádio e teve uma valorização e movimentação muito grande por parte das associações, que se dedicaram a isso durante todo o ano, como a ABERT e a AESP, por exemplo. No caso da AESP, a mesma fez várias promoções, peças publicitárias, análises da história do rádio, lives e eventos presenciais.
Falando em eventos, este ano nós tivemos o retorno dos eventos presenciais e a volta do SET EXPO. No dia 25 de agosto tivemos as sessões de rádio e a participação da Cadena, como sempre, foi eficiente e exitosa. Na feira com stand logo na entrada, chamando atenção e mostrando as transformações que suas soluções proporcionam e no congresso com a participação da Carolina Sasse participando de um dos painéis.
Também observamos que os eventos presenciais tanto a IBC, na Holanda, quanto a NAB voltaram a ser presenciais, mas não tão fortes como nos anos anteriores ao da pandemia. O que nos chamou atenção, visto que na SET EXPO foi diferente: tivemos várias palestras e cerca de 15 mil pessoas circulando pela feira. O que nos apresenta um cenário de recuperação dos eventos presenciais.
Também temos que lembrar que neste ano de 2022 no aspecto regulatório, terminamos a canalização da migração, ou seja, a cada canal de onda média migrante, já existe um par de FM plotado. Evidentemente, dos 1.781 canais, aproximadamente 900 têm contrato com a União e aproximadamente 800 já estão no ar com a migração. Essas observações são positivas, visto que o Ministério das Comunicações evoluiu muito nesses últimos três anos.
Tivemos a integração com o 5G neste ano, o advento da maior velocidade da internet e isso contribui muito para a radiodifusão. Em todos os setores a tecnologia de informação está presente e mais do que nunca a necessidade de se ter bons e criadores de conteúdo, ferramentas, meios e administradores de como isso é distribuído e auditado.”
Daniela Leonel – Excelente! E quais são as perspectivas e tendências para o próximo ano no meio rádio?
Eduardo Cappia – “Hoje para falarmos em rádio não dá para falar apenas em áudio. Eu tenho observado nas implantações que temos feito, ainda recentemente, que estão todas com integração de áudio e vídeo com corte de imagem, câmeras nos estúdios, estruturas para entrevistas e aspectos de uma TV, inclusive características de comercialização parecidas também.
Integração com as plataformas tem um rumo sem volta e a gente observa muito o uso dos sistemas da Cadena, que estão presentes na maioria das emissoras que a gente circula. O que é reconhecimento do ótimo trabalho que a Cadena vem desenvolvendo. Aproveito para deixar uma mensagem de Feliz Ano Novo a todos, o ano se inicia e com ele novos desafios! E rádio é isso: áudio permanece, áudio que é sentido humano, que coloca todos nós sempre em contato juntos.”
Daniela Leonel – Muito obrigada pelas informações e a Cadena agradece mais uma vez pela sua disposição em sempre contribuir com conteúdos valiosos para o nosso meio. Feliz ano novo!